A Mensagem Mais Desprezada no Cristianismo
Ministrando a Palavra de Deus com Graça e Muita Alegria!
Mateus 18.23,24
23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Jesus deliberadamente optou por usar essa quantia exorbitante de dez mil talentos. O talento era a mais alta unidade monetária da época. Havia talentos de prata e ouro. Um talento de prata correspondia a 6 mil denários. O talento de ouro, por sua vez, valia pelo menos 30 vezes mais do que o de prata. Supondo que o talento da história contada por Jesus fosse de prata, que é o de menor valor, a dívida do homem equivaleria a 60 milhões de denários (10 mil talentos vezes 6 mil denários).
Conhecedores do assunto dizem que um trabalhador comum na época de Jesus ganhava um denário por jornada diária de trabalho.Se um denário equivalia ao trabalho de um dia, e um ano judeu tinha 360 dias, podemos dizer que 60 milhões de denários divididos por 360 dias daria o total aproximado de 166 mil anos. Se fizermos as contas direitinho, veremos que o servo da história de Jesus precisaria trabalhar aproximadamente 150.000 anos (166 Mil para ser exato), ganhando essa quantia, para que pudesse pagar os dez mil talentos que devia àquele senhor. Veja bem, não seriam 150 anos, mas sim 150 mil anos! Como uma vida tem em média uns 80 anos, dividindo 150 mil anos por 80, teremos o resultado de 1.875 vidas de 80 anos! Esta é a quantidade de vidas que o homem precisaria viver até os 80 anos para conseguir pagar aquela dívida se economizasse um denário por dia. O que Jesus queria enfatizar é que aquele homem possuía uma dívida impossível de ser paga. Na parábola de Jesus esta dívida representa a dívida do homem para com Deus, simplesmente impossível de ser paga.
Mateus 18.25,26
25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.
26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
Era uma dívida tão exorbitante, que, para tentar fazer que a dívida fosse paga, o rei ordenou a venda dele, da mulher e dos filhos como escravos, além da venda de tudo que ele possuía. O servo, então desesperado, ajoelhou-se diante do senhor. Jesus não diz apenas que o homem se ajoelhou, mas menciona o fato de que ele se ajoelhou com reverência. O homem não parecia ser um irresponsável e irreverente qualquer. Até o momento, este homem não apresenta qualquer traço de maldade, muito pelo contrário, parecia ser um pai de família responsável que se importava com o bem estar dos seus familiares. Quando ele se ajoelha reverentemente perante o rei, ele não o faz para pedir a anulação da dívida ou para dizer que seria impossível pagá-la, ou mesmo que a cobrança era injusta. Ele não pede para ser perdoado, ele pede paciência ao seu credor para poder pagar o que deve.
Comovido com a situação dos seus familiares, não importando o quão utópica fosse a sua promessa, aquele homem se humilhou e pediu tempo para que pudesse tentar resolver a situação. A promessa do devedor de quitar a sua dívida era absolutamente impossível de ser cumprida, mas a sua atitude diante do rei tocou o coração do soberano.
Mateus 18.27-30
27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei.
30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
O que tocou o coração do rei não foi outra coisa senão a atitude comovente de humildade e reverência que o servo tomou. Mesmo que fosse impossível cumprir a promessa de quitar a dívida, sua atitude foi suficiente para que o rei tivesse compaixão da sua vida.
Que história linda teria aquele homem para contar ao chegar em ca…
Mateus 18.23,24
23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Jesus deliberadamente optou por usar essa quantia exorbitante de dez mil talentos. O talento era a mais alta unidade monetária da época. Havia talentos de prata e ouro. Um talento de prata correspondia a 6 mil denários. O talento de ouro, por sua vez, valia pelo menos 30 vezes mais do que o de prata. Supondo que o talento da história contada por Jesus fosse de prata, que é o de menor valor, a dívida do homem equivaleria a 60 milhões de denários (10 mil talentos vezes 6 mil denários).
Conhecedores do assunto dizem que um trabalhador comum na época de Jesus ganhava um denário por jornada diária de trabalho.Se um denário equivalia ao trabalho de um dia, e um ano judeu tinha 360 dias, podemos dizer que 60 milhões de denários divididos por 360 dias daria o total aproximado de 166 mil anos. Se fizermos as contas direitinho, veremos que o servo da história de Jesus precisaria trabalhar aproximadamente 150.000 anos (166 Mil para ser exato), ganhando essa quantia, para que pudesse pagar os dez mil talentos que devia àquele senhor. Veja bem, não seriam 150 anos, mas sim 150 mil anos! Como uma vida tem em média uns 80 anos, dividindo 150 mil anos por 80, teremos o resultado de 1.875 vidas de 80 anos! Esta é a quantidade de vidas que o homem precisaria viver até os 80 anos para conseguir pagar aquela dívida se economizasse um denário por dia. O que Jesus queria enfatizar é que aquele homem possuía uma dívida impossível de ser paga. Na parábola de Jesus esta dívida representa a dívida do homem para com Deus, simplesmente impossível de ser paga.
Mateus 18.25,26
25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.
26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
Era uma dívida tão exorbitante, que, para tentar fazer que a dívida fosse paga, o rei ordenou a venda dele, da mulher e dos filhos como escravos, além da venda de tudo que ele possuía. O servo, então desesperado, ajoelhou-se diante do senhor. Jesus não diz apenas que o homem se ajoelhou, mas menciona o fato de que ele se ajoelhou com reverência. O homem não parecia ser um irresponsável e irreverente qualquer. Até o momento, este homem não apresenta qualquer traço de maldade, muito pelo contrário, parecia ser um pai de família responsável que se importava com o bem estar dos seus familiares. Quando ele se ajoelha reverentemente perante o rei, ele não o faz para pedir a anulação da dívida ou para dizer que seria impossível pagá-la, ou mesmo que a cobrança era injusta. Ele não pede para ser perdoado, ele pede paciência ao seu credor para poder pagar o que deve.
Comovido com a situação dos seus familiares, não importando o quão utópica fosse a sua promessa, aquele homem se humilhou e pediu tempo para que pudesse tentar resolver a situação. A promessa do devedor de quitar a sua dívida era absolutamente impossível de ser cumprida, mas a sua atitude diante do rei tocou o coração do soberano.
Mateus 18.27-30
27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei.
30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
O que tocou o coração do rei não foi outra coisa senão a atitude comovente de humildade e reverência que o servo tomou. Mesmo que fosse impossível cumprir a promessa de quitar a dívida, sua atitude foi suficiente para que o rei tivesse compaixão da sua vida.
Que história linda teria aquele homem para contar ao chegar em casa! Ele viraria o herói dos seus filhos e teria o respeito e a admiração da sua mulher. Esta história seria passada aos seus netos e de geração em geração.
Acredito que a ideia clara na história é tentar mostrar o quão maravilhosamente aquele homem havia sido agraciado pelo rei e de como isto, por si só, deveria ser suficiente para que ele tivesse uma vida totalmente diferente a partir de então. Uma vida meditativa por meio da qual pudesse refletir a sabedoria que teria absorvido da sua experiência pessoal.
Alguém que um dia foi humilhado sabe a dor que sente aquele que passa por humilhação. O normal é esperar que aquele que foi humilhado não humilhe. Quem um dia passou fome não tem prazer em ver alguém na mesma situação porque sabe como é se sentir assim. De fato, é possível que esta pessoa não consiga ficar indiferente ao sofrimento do outro. Normalmente, quem passou fome não quer que outros passem. Semelhantemente, quem um dia foi perdoado conhece o refrigério interior que é proporcionado pelo amor expresso através do perdão. O natural é esperar que aquele que foi perdoado, perdoe.
O rei desta história representa o Senhor Deus Todo-Poderoso, e Jesus revela graciosamente o seu coração generoso e pronto para perdoar. No entanto, a intenção clara de Jesus é mostrar que todo aquele que tem a experiência de provar a compaixão de Deus, deve passá-la adiante tendo compaixão pelos outros também.
A compaixão é, sem dúvida, um dos mais belos atributos divinos com o qual temos o privilégio de conviver. Não apenas somos privilegiados em poder usufruir dela, quando Deus é compassivo conosco, como somos ainda mais privilegiados quando assumimos “o papel de Deus” e a liberamos sobre a vida de um semelhante.
No verso 28, Jesus conta que aquele homem perdoado encontrou um conhecido que lhe devia apenas 100 denários, e no mesmo momento, aquele admirável homem justo e reverente que conhecemos, desapareceu por completo. Jesus diz que ele mal tinha saído da presença do rei e já passou a agarrar e sufocar o seu devedor. Que situação triste. Não dá vontade de chorar?
O que eram 100 denários em comparação aos 60 milhões de denários dos quais ele havia sido perdoado?
Além do mais, quando o seu conservo lhe pediu paciência, prometendo-lhe pagar a dívida, era uma declaração crível, totalmente possível. Situação bem diferente da sua quando esteve diante do rei. Neste caso, ,em pouco mais de três meses tudo estaria pago!
Mesmo que o homem que fora perdoado não passasse para frente a mesma compaixão perdoando completamente a dívida do seu devedor, se ele simplesmente tivesse sido paciente e gentil com ele, esperando que lhe pagasse, não seria considerado um homem mau. Porém, Jesus propositalmente contou a história do jeito que a conhecemos porque sabia bem como é a natureza humana. Seu objetivo era ensinar exatamente isso: Amamos receber perdão, mas somos carrascos quando chega nossa vez de fazer o mesmo por outra pessoa que também não merece.
O conservo implorava por paciência. Ele não queria o perdão da dívida, só queria tempo até que tudo fosse resolvido. Porém, o abençoado que agora também poderia abençoar, simplesmente não quis fazê-lo! Isso é muito corriqueiro, infelizmente. Recebemos o perdão de Deus para uma dívida que não teríamos como pagar, e, hoje, quando temos a chance de igualmente perdoar alguém que nos feriu, nós simplesmente não queremos.
Jesus, com sabedoria cirúrgica, compara o pecado dos homens contra os seus semelhantes com uma pequena dívida que poderia ser paga em três meses. No entanto, compara o pecado dos homens contra Deus como uma dívida que levaria 1.875 vidas de 80 anos para ser paga! Deus quis nos perdoar e perdoou. Nós, por outro lado, tão mesquinhos e fúteis, não queremos perdoar o outro e muitas vezes acabamos realmente não perdoando.
O protagonista da história contada por Jesus fora tão reverente na hora de se prostrar e de pedir compaixão por si e pelos seus, que poderíamos admirá-lo pela sua coragem e compromisso em proteger a sua família. No entanto, quando teve oportunidade de pôr em prática o que tinha aprendido com o perdão da sua dívida, ele deixou o mal presente na natureza humana prevalecer.
O comportamento daquele homem inicialmente nos fez pensar que ele amava a sua vida e sua família de forma nobre, mas o seu comportamento para com os outros nos mostrou que ele não passava de um egoísta. Preocupava-se apenas com os seus e mais ninguém. Sua única preocupação estava em sua própria vida e no seu mundinho particular.
Pessoas assim parecem estar focadas em como podem tirar proveito de qualquer situação. Se elas são favorecidas, ótimo, mas na cabeça delas isso não quer dizer que tenham de favorecer alguém. Elas conseguem apreciar o perdão recebido, mas não estão prontas para proporcionar a mesma alegria na vida de outras pessoas perdoando também, pois não conseguem ver o que ganhariam com isso.
Acontece também que em algumas ocasiões, a pessoa que se sente incapaz de perdoar age assim porque sabe que o perdão fará bem a quem lhe feriu, e ela simplesmente não quer isso! Principalmente se ela continua se sentindo mal pelo que lhe fizeram, tal pessoa não suportaria ver o “algoz” feliz enquanto ela ainda estivesse triste e magoada. Em suma, um egoísta acredita que é sempre maravilhoso e divino uma pessoa receber o perdão quando não se merece, desde que esta pessoa seja ela mesma.
Eu sei que é um sentimento muito feio, e causa certo desconforto ter que deixá-lo tão explícito como estamos fazendo, mas é exatamente por causa de sentimentos como este que não conseguimos perdoar aos que nos ofenderam ou nos magoaram. O melhor que temos a fazer é reconhecer o problema para que o enfrentemos se ele estiver presente. Bem melhor do que fingir que ele não existe e sermos depois repreendidos por Cristo por causa disso.
Mateus 18.31-35
31 Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera.
32 Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;
33 não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
35 Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.
Eu não sei se as pessoas vão me perdoar por algum erro que eu possa vir a cometer, mas o Senhor me falou claramente que se eu quero agradar o seu coração, eu não posso deixar de perdoar aqueles que não me perdoam. Quando uma pessoa não perdoa outra, a tendência é que a pessoa não perdoada fique ressentida com aquela que não exerceu compaixão sobre a sua vida. Acredite, isso acontece com muito mais frequência do que se imagina. Mesmo que tenham cometido algum pecado, pessoas que não são perdoadas acabam se magoando por causa do tratamento duro dos irmãos e ficam ressentidas, não perdoando também. Todavia, este é um problema que deve ser considerado com bastante seriedade por aqueles que se arrependeram de erros passados e agora desejam viver uma vida que receba a aprovação de Deus.
No versículo 34 Jesus encerra a sua parábola, mas no versículo 35 ele apresenta a moral da história aplicada na vida real: “Assim também meu pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão”. Jesus disse com toda a clareza necessária para quem tiver ouvidos para ouvir que: “O Pai revogará o seu perdão sobre a nossa vida se não perdoarmos aos outros como nós fomos perdoados!”.
A dívida de dez mil talentos representa a gravidade dos pecados contra Deus; a dívida de 100 denários representa a gravidade dos pecados contra outros homens. Jesus está ensinando que se Deus perdoa aquilo que é mais grave para ele, nós devemos perdoar aos homens que nos ferem com gravidade infinitamente menor.
Eu já disse isso antes, mas faço questão de repetir: Não vale a pena se libertar de pecados de qualquer tipo, para depois ficar preso por mágoas e falta de perdão. Não permita que palavras proferidas contra você roubem a sua tão preciosa paz com Deus. Não se deixe levar pelo ressentimento, perdoe aos que lhe atacaram, perseguiram e disseram todo mal contra você. Não é uma questão deles merecerem seu perdão, mas de você querer a bênção de Deus sobre a sua vida.
Não seja mais um dos que vivem dizendo pelos templos do mundo: “Senhor eu te amo tanto”, mas quando surge a oportunidade de provar isto, não fazem aquilo que ele manda (Lucas 6.46). Perdoe como Jesus disse que deve ser feito no versículo 35: do fundo do seu coração (do íntimo).
Como diria C.S. Lewis: “É fácil falar sobre o perdão até que se tenha alguém para perdoar”.