Bibliologia e a Marca da Besta em Apocalipse
Ao longo dos anos em que ainda não existia a imprensa os textos bíblicos foram copiados à mão e assim duplicados um por um até que finalmente passaram a ser impressos e mais facilmente replicados. Obviamente que durante todo esse tempo alguns erros não intencionais iriam surgir devido aos exaustivos trabalhos humanos associados a essa tarefa. Além, claro, das alterações intencionais que foram implementadas no texto bíblico com o objetivo, algumas vezes, de salvaguardar a doutrina considerada ortodoxa em certos seguimentos do Cristianismo. O resultado é que hoje existem inúmeras variantes textuais presentes em manuscritos datados de épocas e locais diferentes e cada uma das variantes tem sua própria história.
Apocalipse 13.18, um dos textos mais famosos que trata sobre a Marca da Besta, também tem algumas variantes conhecidas, e, dessa forma, chama nossa atenção para o seu possível sentido original. Alguns textos trazem 666, outros 616, 646 ou ainda algum outro número diferente.
Nesta mensagem eu trato um pouco sobre a formação do texto do Novo Testamento e a possibilidade de que as variantes textuais de Apocalipse 13.18 apontem para um anticristo descendente de Ismael.
6 Comentários
Pastor Rufino, uma boa tarde. Somente gostaria, se for possível a ti, que o Senhor me explicasse, relacionado a marca da besta ser mesmo referente ao Islã, como se dará a união dos “três espíritos imundos semelhantes a rãs”? O que eu (até agora) entendo como o catolicismo, o judaísmo e o islamismo.
O texto de Apocalipse que você citou parcialmente fala sobre três espíritos e só. A interpretação de que os três espíritos poderiam “ser” ou influenciar a formação de religiões, eu não sei se faz muito sentido. Toma cuidado com essas interpretações espiritualistas que tendem a desconsiderar o sentido mais objetivo do texto, isso é muito perigoso. Um abraço.
Tenho o abto de assistir vídeos que trata do tema “profecia”.
Todos qie possa imaginar, parabens, excelente explicação.
Assim como a “tradução” da passagem em questão existem varias outras, bem como você afirma, e essas traduções acabam nos conduzindo ao erro.
Gostaria de ouvir de você sobre o cavalo amarelo que não é amarelo e sim verde.
Grato desde já
Att. Jm leamdro
Eu conheço a explicação sobre palavra grega traduzida por “verde” ou “pálido” que em algumas bíblias ficou “amarelo”, mas acredito que cada um dos cavalos, como figuras de linguagem, representam aquilo que o próprio texto já diz. A ligação com as cores das bandeiras de países islâmicos pode ser apenas uma coincidência infeliz, ou não… quem sabe? Mas não sei dizer se isso tem relevância profética. Mas não deixa de ser curioso né? Um abraço.
Muito bem explicado Natan; da forma que você expoe se torna facilmente compreensível, e faz muito sentido, muitos textos de fato tem tomado um sentido bem mais completo nesses últimos dias, Deus seja louvado através da sua vida e de seus ensinos, obrigado, que Deus continue a te abençoar e a iluminar o seu coração e entendimento. PAZ!
Amém Lucas! Obrigado pelo carinho e pelo apoio. Deus te abençoe. Um abraço.