Nem Todo Nascido de Novo Ama Como Convém
“O amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo”
(Romanos 5.5)
Podemos ser cheios do amor de Deus constantemente ou apenas ter tido uma experiência marcante e inesquecível com ele um dia.
As pessoas se atrapalham com a expressão “o amor de Deus foi derramado em nosso coração” e pensam que isso significa que todo crente ama como convém, mas se assim o fosse Paulo não teria orado para que o amor dos cristãos aumentasse mais: “Faço essa oração: que o vosso amor aumente mais” (Filipenses 1.9).
Se o amor de um cristão pode aumentar mais, fica implícito que é possível diminuir. Como Paulo, oro para que não esfrie, que não diminua, mas para que aumente mais.
Existe uma impressão falsa de que todo nascido de novo ama de forma exemplar, mas isso não é verdade. Alguns esquecem que o amor é um fruto espiritual que nasce, cresce e amadurece. João diz em sua epístola que o cristão que “odeia seu irmão é assassino” (1 João 3.15), então, é triste mas é possível alguém ser cristão e ainda assim ter ódio no coração.
Nos Evangelhos Jesus disse que por causa de certos acontecimentos o amor de muitos iria esfriar, e, depois, em Apocalipse, ele fala sobre os crentes “voltarem ao primeiro amor”. Pelo que tudo indica o amor pode ser forte ou fraco, muito ou pouco, frio ou fervoroso. Já que o amor é o maior mandamento, todas as coisas que são o contrário dele só podem ser classificadas como pecados piores – (Leia mais sobre “pecadinhos e pecadões”).